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quarta-feira, outubro 19

Gostamos um do outro...

Por muitas raparigas que passem por mim na rua, Por muitas raparigas com quem fale. Por muitas que conheça, nenhuma fez o que fizeste comigo. Nenhuma fez acreditar em mim como tu fizeste. Nenhuma tem o teu sorriso, nenhuma tem o teu perfume, nenhuma tem a tua maneira rabujenta de ser e ver as coisas á tua volta. Nenhuma delas és tu. Se não gostassemos um do outro, não tentavamos fazer com que tudo resultasse, deixariamos de falar. Sinto-me culpado, eu sei, por muitas vezes fazer-te ficar aziada, ou pelo menos ficares chateada, mesmo que não seja com o propósito para tal. Desculpa-me meu amor, meu carinho de alma, meu peito doce, minhas mãos delicadas, minha testa suave. Se eu não gostasse de ti e se tu não gostasses de mim não falavamos, não davamos um tempo. Porque eu sinto que de alguma forma tu tens medo de me perder por causa de uma birra qualquer entre nós os dois, começada ou por ti, ou por mim.

Gostamos um do outro, não é segredo para mim, e não pode ser para ti. Chateamonos porque nos amamos, porque temos ciumes. Porque as coisas nem sempre saiem como queremos, ou porque de uma maneira ou de outra, o ciume ganha, a raiva ganha, a inveja ganha, o silencio ganha, a angustia e a ansiedade ganham. E ficamos a pernos numa escuridão em que nenhum escolheu viver.

No fundo o que te quero dizer meu amor, é que eu sei que sou complicado de lidar, sou teimoso até dizer chega, tal como tu. E temos de aprender a lidar um com o o outro se queremos que as coisas resultem. Eu sei que te custa, acredito que sim. Que te custa dizer o que sentes, de mostrares que gostas de mim, de quereres o meu amor, o meu carinho, o meu mimo. Eu sei que pode ser dificil para mim. Mas peço-te que tentes que te esforçes só um pedaço e me digas, por palavras, gestos, ou situações de que gostas de mim, de que te preocupes comigo e de que quando vês alguma rapariga a meter-se comigo, tu sentes ciumes, queres-me só teu.

Diz-me o que realmente sentes, e serei para sempre teu.

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