Ela - "Há amores que não se esquecem. Nem têm de esquecer. Simplesmente têm de ficar guardados num local especial no nosso coração. E vão estar sempre lá... Para nos fazer lembrar do quão capazes de amar nós somos."
Ele - Mas eu não me quero lembrar do quao capaz de amar sou. porque eu sei que sou capaz de amar e do quanto. eu não quero é deixar de sentir as coisas boas que sinto. mesmo sem ela, mesmo que não me queira, mesmo que ja nao esteja com ela. eu quero continuar a sentir o que sinto, as coisas bonitas que o "amor" me faz fazer, me faz sentir. E perdi as forças quando me disse "não, só como amigo" porque mesmo eu sabendo, a frase cortou-me o coração, abriu-me a alma, secou-me os olhos, tirou-me a vida do corpo, a alegria do rosto e o brilho dos olhos. Matou-me o orgulho, enterrou-o para que nunca mais o pudesse encontrar. tudo por causa de uma simples frase. e isso destroi-me a cada segundo, a cada momento que passa e me lembro da doce voz dela a dizer-me a tal frase quase como uma "facada".
Ela - "É muito recente, vai passar. Vai doer, mas vai passar."
Ele - Eu não sofro só por este. sofro por todos os nãos. Porque me magoaram na altura em que mais precisava da cumplicidade do sim. do abraço apertado que elas me podiam dar. Sofro por nunca chorei, porque se choro deixo de me preocupar, de me importar, deixo de as ter com carinho no "coração", no pensamento. Mas sofro. Sofro porque tenho tanto para dar, tanto para fazer, tanto para ver e fazer ver e não chego a completar viagens que tenho na minha cabeça, dos momentos que quero viver com a outra pessoa. E sofro porque os sonhos viram ideias de papel, viram sombras de algo que nunca chegou a ser. Sofro porque amo demasiado com o coração. Sofro porque não sou eu que lhes vou beijar a testa antes de dormir, porque não sou eu que lhes vou dizer o quanto gosto delas, porque não sou eu que irei viver com elas o seu sorriso, não lhes irei limpar as lágrimas, ou dar a mão quando precisarem, porque eu não estou lá, porque não fui eu quem quiseram em primeiro. mas depois chamam-me anjo e isso por muito que me aqueça o peito, também o parte. Sofro porque penso ter amado em vão.
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