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quarta-feira, setembro 14

Amamos o que não compreendemos...

Pensei ter encontrado a resposta para todas as perguntas que tinha sobre o amor. Mas será assim tão facil entender? Não! Não é fácil de o entender, porque eu tenho os meus sentimentos, e os meus sentimentos têm bases em momentos, em acontecimentos, em coisas que vi, que ouvi, que disse, que me disseram, que fiz e me fizeram. A minha percepção do mundo é diferente da de qualquer outra pessoa, e muda todos os dias. Por isso, não! Não é fácil entender que quando me dizes amo-te, ou gosto de como o teu abraço me aqueçe o peito, porque não estou a sentir o que tu sentes, não estou a pensar o que tu pensas, mas abstratamente, imagino, invento e procrio dentro de mim, dentro da minha cabeça, vasculhando em memórias de coisas que senti ou vivi, para sentir tal como tu, estando ou tentado estar, sem sintunia contigo, com o que sentes, com o que dizes estar a sentir. Por isso, amo-te!

Amo-te porque sim. Porque apesar de tudo as palavras têm um sentimento, um significado que cada um lhe dá. Apesar de as palavras não terem o mesmo sentimento, posso pelo menos tentar amar-te inteira, ou em pedaços do que possas ser, ou ir sendo aos meus olhos. Amar-te a ti e a todas as tuas palavras, todas as tuas atitudes. Porque no fundo, o mais extraoridnário do amor,  é sentir coisas todos os dias, coisas novas ou coisas que nos façam encantar. Que nos façam acordar coisas belas, sentimentos estranhos, complexos e tão radiantes de se sentir dentro dos corpos de cada um de nós. 

Porque somos humanos e vivemos de sentimentos. Vivemos de paixões. Vivemos com o desejo de ultrapassar barreiras e amar o que não conseguimos ver, ouvir e tocar.

Porque amamos o que não compreendemos.

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