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quinta-feira, novembro 26

Desde então que...

A sua voz era como o ouro, doce, suave, brilhante e deslumbrante. A sua personalidade era tudo o que o céu desejava ser. Tinha tanta humildade como uma borboleta sobre as pétalas de uma flor, tinha de honesta o que não tinha de arrogância, tinha uma personalidade irrequieta, e o respeito que tinha pela mundo residia no lugar onde residia o amor pela família, no peito.

Os seus sonhos faziam parte da sua personalidade. Definiam o que era o que podia vir a ser. O horror não lhe povoava a mente, não lhe penetrava no coração, não lhe chegava a tingir de sangue as mãos. O tempo para ela sempre passou mais devagar, a vida para ela sempre foi verdadeira, sempre foi difícil de esquecer ou ignorar. Para ela não havia coisas pequenas ou grandes para aproveitar, tudo eram emoções, tudo era sentimentos, tudo era belo. As crueldades do mundo eram para ela algo impuro, pois a maldade estava nos corações e não na mente.

Certo dia um rapaz passou por ela, e desde então que já mais foi a mesma. Foi o amor quem a corrompeu. Ela era livre do amor e já não o seria mais.

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