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segunda-feira, outubro 19

É o tempo...

Passa o dia do sol, passa a noite da Lua. Passam-se vários dias e a vontade morre, desfalece com a tua ausência. Aproximam-se dias de chuva e a única coisa que vejo como certo é de novo a tua ausência. Tornaste-te em saudades, em passado, em algo que me aflige o peito por cada vez que penso em ti. As tuas cartas confortam-me, parece que me abraçam quanto as leio. Elas beijam-me quando as beijo também. Consigo sentir o teu cheiro, o teu amável coração só através das palavras. Pode a carta dar-me tudo isto para sentir, mas nada há melhor que ter-te realmente ao meu lado e poder fazer tudo com a oportunidade de sentir tudo o que faça. Sem ter de recorrer ás memórias que tenho de ti.

É o tempo que te mata em mim. É ele e eu sem que me aperceba, sem que o queira. Morres dentro de mim e eu vou morrendo contigo. 

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