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sábado, fevereiro 28

O que sentes tu?

É agradável quando pousas a tua cabeça no meu ombro. Sabe bem quando é a minha vez de pousar a minha cabeça sobre o teu peito, sobre as tuas pernas, sobre o teu ombro, quando me acarinhas o rosto e me beijas a testa falando com voz doce para eu descansar. Sabes que tenho a cabeça sempre a trabalhar e por isso fazes tudo para me acalmar o pensamento. Mal sei como te agradecer. As idas ao fim-de-semana à baixa do Porto, ou as mini-férias que fazemos volta e meia na Guarda, ou nas serras do Gerês são do pouco que posso dizer em que estou de cabeça limpa de problemas, podemos viver, podemos sentir-nos um ao outro, podemos aproveitar os momentos a dois, os risos, as palavras amigas e as mais amargas, porque o mau também faz parte da relação. Fazes-me querer aproveitar cada vez mais a vida. Ganho a cada pedaço teu uma vontade enorme de gritar o teu nome.

Eu estou aqui. Não me vou embora, por isso podes chorar, podes gritar, podes desabafar todos os teus problemas, pois até agora tens-me ouvido, tens-me feito descansar a cabeça com o teu amor, com o teu carinho, com bocadinhos de ti, com a humildade e a disponibilidade que tens para me arrefecer o corpo.

O que sentes tu? Eu sei o que sinto quando te vejo sorrir para mim fazendo sinal para descansar a cabeça sobre o teu ombro.

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