Páginas

quarta-feira, maio 7

Diante de mim tenho-te a ti...

Diante de mim as tuas mãos.
Diante de mim os teus olhos.
Diante de mim o teu sorriso tímido.
Diante de mim tenho-te a ti.

Fosse o meu coração feito de ouro e toda agente mo cobiçava, toda a gente mas tu não, tu não que para ti há mais nele do que a luz que o faz brilhar, a luz que o faz parecer mágico e único. Na realidade ele é único, na realidade ele é verdadeiro e tão puro como o ouro, tão delicado e silencioso como os amores que te correm na veia, os amores que prendes no peito, os amores que vêm de dentro desse teu coração devorador de sentimentos. Leva-me ao teu encontro quando estiver sozinho. Levanta-me do chão se cair, tira-me de joelhos se sobre eles cair por já não ter forças para aguentar tanto do que a vida me poderá dar. Com o tempo eu tenho a certeza de que farei contigo tudo aquilo que te pedi agora.

Diante de mim tenho-te a ti... Olho-te pelo espelho e apercebo-me de como tudo o que há em ti me faz inspirar, me faz escrever coisas, umas lindas outras nem por isso. É certo meu amor, que um dia quando terminar a obra que tenho escrito, ta irei dedicar. A minha Magnum opus será a obra que te irá imortalizar, não a mim, mas a ti que foste os meus sentidos, foste a minha musa, o meu canto de inspiração, o peito afagado que me deu alento de continuar a lutar, de concluir o que tinha começado, sempre com um sorriso silencioso, sempre com uma mão a aconchegar-me a alma que sofria de uma dor estranha.

Diz-me! Haverá tempo para eu ver a minha obra concluída?

Sem comentários:

Enviar um comentário