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domingo, março 23

Te pudesse voltar a ver...


Tive a oportunidade de te tocar, de te falar, de te dizer aquilo que querias ouvir, mas com-ti-me, deixei-me estar sentado observando-te apenas. Olhando para tudo o que eras, para tudo o que és. Tu moça tão bonita, de rosto decidido e no teu fundo vi-te carinhosa, sorridente, amável, silenciosa, forte, robusta e delicada. Salto alto preto, calças justas pretas e um casaco vermelho, ou seria uma camisola? Não sei bem, deixei-me estar sentado enquanto ficaste em pé à espera talvez de uma amiga ou de uma irmã, nunca te antes e certamente que nunca mais te irei ver. Deliciei-me com o teu olhar, com a tua postura, com a tua atitude. Fui ou fomos desleixados por termos perdido a oportunidade de nos termos falado, talvez se não se tivessem sentado perto de mim eu a esta hora saberia o teu nome, saberia o tom da tua voz, saberia de cor o cheiro do teu perfume, sentiria o toque dos teus dedos no meu braço ou na minha mão. Vi-te no Continente de Anadia neste domingo ao fim de tarde pelas 16 horas. 

Formoso rosto, bonito corpo, olhar brilhante, desejo ardente e delicioso. Pudesse eu saber o teu nome. Oh! Se pelo menos te pudesse voltar a ver.

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