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quinta-feira, janeiro 30

Que perdesses esses medos...


Teimas em mandar bocas, teimas em teimar. Teimas em dizer que não tenho nada haver com as tuas coisas, que elas são tuas e só tuas. Teimas em chatear-te e a ir do oito ao oitenta por coisas simples, por coisas pequeninas demais para se fazer logo uma tempestade. Vives com insegurança e eu sofro com ela. Sofro porque não tens razão para ser insegura comigo e apesar de eu saber isto não to consigo fazer entender de que não tenho nada a esconder-te, de que não tenho necessidade de estar constantemente chateado contigo. Detesto quando começas com as tuas coisas, com as tuas manias e teimosias, cheia de medos e sabe-se lá mais o quê e, mos jogas à cara como se tivesse culpa. Como se tivesse culpa por teres medo de algo que nunca consegui até hoje entender, não tenho culpa de seres insegura e agarrada a mim, não tenho culpa que me insultes indirectamente.

Mesmo que te diga que te quero bem, que te quero de sorriso rasgado no rosto, tu parece que tens sempre alguma coisa escondida na manga, parece que esperas pela oportunidade perfeita para que quando eu falhe tu aí me ataques sem dó nem piedade, despindo-me a nu, despindo-me de todos os contra-argumentos que te possa dar, porque só tu nessa tua cabeça de passarinho bonito é que tens razão, sentes que só tu tens razão. Que tens razão para ficares chateada comigo. Que tens razão para me atirares as coisas me atirares à cara. Mas não tens razão nenhuma para teima, não tens razão para ter razão, não tenho culpa que tenhas tudo isso que te afecta a nível pessoal e profissional. Não tenho culpa e preciso de te dizer que ou aprendes aquilo que te quero ensinar e aquilo que tu sempre me pediste para que te ensinasse ou tenho pena de te dizer que gostava que tivesses mais vida dentro de ti e que não visses só as coisas negativas. 

Eu sei que nem tudo é perfeito, que não temos um castelo, mas tenta imaginar, sim?
Não é assim tão difícil sorrir um bocadinho todos os dias. Também a mim me dói a cabeça, também a mim me atacam os maus olhados, também a mim me acontece tanta merda e mesmo assim, eu continuo a sorrir para ti. Continuo a tentar colocar todos os dias um sorriso nesses olhos, um beijo nesses lábios e uma esperteza qualquer dentro dessa tua cabecinha que só sabe é magicar coisas para me magoar.

Gostava que perdesses esses medos todos e começasses a arriscar mais na tua vida.

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