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domingo, outubro 13

Talvez estejam certos...


Não podes ser substituída. Principalmente daquelas manhas de domingo em que a partir das nove da manhã vamos até ao café de excelência para tomarmos o pequeno almoço. Entre risos, mãos dadas, beijos no rosto e troca de olhares pecaminosos, deliro com o teu charme, coma tua voz, coma simplicidade com que levas a tua vida, a maneira como tratas os outros com tanta educação e quando precisas de ser mais assertiva fazes-o cm cuidado e com um tom de voz de maturidade. Não tens medo de usar o que tens de melhor. Não tenho medo quando me largas a mão para cumprimentar um amigo, pois antes de o fazeres colocas a tua outra mão por cima da minha e dizes que só vais cumprimentar um amigo. Não sais a correr como todas as outras raparigas normais da tua idade. És diferente, tens a capacidade de ser flexível e ao mesmo tempo de pensar em estar comigo. E quando digo que deverias estar sozinha porque também se precisa de estar sozinho, dizes apenas que podes estar sozinha e ao mesmo tempo fazer-me companhia, porque percebes que eu nunca te irei interromper quando a tua vida não estiver bem. Talvez por sentires que eu sou mais um pilar na tua vida, mais um apoio onde podes chorar, como sempre te deixei usar o meu ombro. Não és totalmente o tipo de rapariga que eu imaginei, mas sem dúvida que tens qualidades que mete inveja a muita rapariga.

Pode muita gente dizer que ficarias mais bonita se estivesses morta, mas talvez estejam certos em parte, porque até quando dormes consegues ser perfeita, carinhosa, tímida e ao mesmo tempo e sei que pode ser confuso, até mesmo a dormir és imperfeita. Apesar de não ligar às imperfeições porque elas são os que nos fazem querer ser melhores a cada dia, só posso apontar para onde és mais delicada.

Não me interessa o passado que tiveste. Não vivemos no passado e se tens segredos, deixa-os continuar a serem segredos. Eu acredito em ti.

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