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segunda-feira, abril 11

A voz fica mais baixa...

Gostava de sonhar contigo, de saborear tudo aquilo que és. Sentir todo o teu corpo, segredar-te ao ouvido coisas loucas e ousadas. Os lábios tocam-se, as mãos tremem, os olhares cruzam-se várias vezes e os corpos já começam a transpirar, a suar e com os minutos a passar depressa, também nós nos apressamos a despir. Acaricio-te o peito, mordo-te os lábios, fixo o meu olhar no teu e agarro nas tuas ancas e tento encaixar-te no meu corpo. Este que já fervilha de desejos por ti. Despes-me a camisola, e eu colo uma mão por dentro das leggings que trazes e que te assenta tão bem nesse corpo de ballet. Gemes enquanto mordes o lábio e reviras o olhar ao tecto. O pescoço é agora meu, e delicio-me nele, beijando-o, mordendo-o e sigo para a orelha, o teu ponto mais fraco e mordo, passo a língua, puxo-a para que tenhas o prazer e o desejo de me dizer "vamos fazer!" E as coisas descontrolam-se e antes que estávamos debaixo de cobertores, estamos por cima, a suar, a gemer, de corpos unidos num só.

Acabamos por nos vir ao mesmo tempo, apoiando-nos um no outro, soltando beijos, abraços e carinhos no corpo um do outro. A voz fica mais baixa, os olhos já se fixam mais vezes, e os sorrisos são tímidos, mas sentidos.

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