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sexta-feira, novembro 28

O que tenho não chega...

Se tudo o que tenho não me chega a completar, se tudo o que tenho, de alguma maneira não me faz falta, porque teimo em colocar na cabeça que tu me fazes uma falta imensa, uma falta com um tamanho tão grande que não consigo caracterizar? Porquê? Porque continuo a achar que as saudades de beijar e acariciar lábios, a saudade de pegar na mão de alguém me continuam a deixar tão indeciso? 

Quando penso em mudar a minha vida por inteiro, começar do zero, numa cidade diferente, num sitio novo, com rostos e gentes novas, com costumes diferentes daqueles a que estou habituado, e isso dá-me sorrisos, e muitos, devo eu dizer. Pretendo arriscar neste momento na minha vida, de a alterar e fazer as coisas por mim, sem ter este ou aquele nome, sem ter esta ou aquela cunha. Quero o meu nome, deixado por mim, criado por mim. E na volta deste arriscar de vida, conhecer a alma gémea, se não for gémea que pelo menos me seja querida, me seja simpática e delicada nas vozes, nas acções, na personalidade.

Quero começar a vida de novo e fazê-la florescer numa outra cidade, esta onde vivo, não me dá esperanças. Esta onde vivo, já está demasiado atulhada de "não dá", atulhada de "falta de oportunidades".

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