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domingo, setembro 7

O facto de te ver partir...


Provavelmente não será tanto o facto de te ver partir, mas mais o de me ter de ir embora, deixando-te para trás com um sorriso estranho e um olhar de confusão. Posso ver-te duas ou três vezes por dia, e a conversa não passar do "olá, tudo bem", mas fico satisfeito que já exista a interacção de duas ou três palavras. É bom sinal. Julgo eu que o seja, ou não fosse eu gostar da voz e do suave sorriso que fazes surgir de maneiras tão subtis na tua face.

Talvez já não saiba falar com uma rapariga. Talvez na minha cabeça haja outras coisas mais importantes do que sexo, lábios e rabos. Talvez sejam as palavras a tomar conta de mim, os livros e as suas letras. Terei eu perdido o jeito?

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