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quarta-feira, maio 21

Tu continuarias a sorrir...



Quero contar-te um segredo meu amor. Se disseres que sim à minha pergunta de amanhã, sabe que eu não sou perfeito. Que não sei como amar alguém, como meter conversa com alguém, como responder bem, como ser carinhoso, como dar amor, como dar mimos e fazer rir. Não sei, confesso que não sei dar o amor da mais perfeita e maravilhosa maneira como nos filmes, como nas histórias de encantar. Não sei meu amor. Não sei e não tenho pena por não saber, tenho mais pena porque também não sei viver, não sei como viver a vida. Não sei como a sentir, como a ver de outras maneiras que não aquelas que tenho na cabeça. Porque para dizer a verdade, tudo me parece distante, o amor, as amizades, as aventuras, o orgulho, a alegria, a diversão, parece que custa tanto, parece que tudo demora a juntar e a tornar-se como um. E eu tenho-me esforçado tanto, mas tanto meu amor, meu carinho.

Eu desejo tanto que a minha vida resulte e que os sonhos que tenho se concretizem.
Eu farei qualquer coisa para te ver feliz. Mesmo que não seja comigo, eu ficaria feliz porque pelo menos, tu continuarias a sorrir. E isso seria o meu maior orgulho. Mesmo não sabendo como falar para raparigas como tu, mesmo não sabendo como é que a vida no futuro será, eu não sei lidar com mulheres, não sei como lhes falar, como falar para ti por exemplo, meu amor. E talvez seja mau eu tratar-te por "meu amor", talvez seja, mas neste momento é a única coisa que me ajudar a manter a cabeça no lugar, é a única expressão que consegue tirar as coisas más da minha cabeça e por isso perdoa-me. 

Perdoa-me por te chamar tal coisa, perdoa-me ainda mais por escrever estas coisas. Perdoa-me! Sou um louco que se sente a afogar nas peripécias da vida. Talvez isto seja ao que chamam "Viver!"

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