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segunda-feira, julho 2

Trocar-te...


Acordo cedo. Passou pouco tempo, dou por mim no comboio a conversar com uma rapariga da minha terra. Por vezes ponho-me a pensar como seria se te trocasse por ela. Mas depois penso, porquê? Ela não tem o que tu tens, o que nós temos em comum ou que aconteceu. Toda a naturalidade da nossa relação, como se tivesse acontecido nos tempos muito antes dos computadores, dos telemóveis, de tanta coisa. E por muito que pense como e porque te trocaria, não consigo arranjar uma resposta certa, concisa ou correcta.

Neste momento, a única resposta da qual tenho a certeza de encontrar é a tua existência na minha vida.

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