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quarta-feira, julho 4

Iluminam-me o negro...


E os teus olhos iluminam-me o negro coração. Vem-me a vergonha à memória e coro, avermelhando-me todo. Quase como se caí-se do céu, sinto-me logo de seguida, confortável. Confortável nos teus delicados braços que me apanharam, que me impediram de cair numa morte certa. Dás-me esperança.

Todos os dias me revejo nos teus olhos e delicio-me com a tua capacidade natural de seres tão, mulher.

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