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quarta-feira, agosto 17

A distância...


Hoje estou com uma vontade enorme de matar saudades. Correr para os teus braços. Ou ser eu a abraçar-te com a intensidade da saudade. Afagar-te com carinho. Receber dos teus lábios um calor que me acorde o corpo entristecido. Dá-me de novo essa meiguice que eu sei que guardas com ingenuidade dentro de ti. Dá-me de novo essas mãos delicadas. Quero matar estas saudades. Fazê-as desaparecer porque, apesar de não ter medo de te perder ou que o meu amor se esgote por uma força qualquer estranha e imaginária, eu quero matar as saudades. Tenho aquele pequeno grunhido no estômago por não ver a tua cara, os teus olhos, o teu sorriso, o teu cabelo lindo. E agora que andas a ter pequenos ataques, sabe-se lá do que será, meu coração, mantém-te forte. Fico preocupado contigo. Preocupado com o que se passa no teu corpo, o que se passa contigo. Tens de ficar boa depressa. Fica boa. Por-favor fica. Eu irei ter contigo, meu carinho. Aguenta-te.

Eu sinto muito, meu amor, que a distância nos separe destas maneiras.

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