Todo este tempo tive um gelo pendurado no coração. Todo este tempo queria abraçar-te contra mim, contra o meu peito e sentir o teu calor, o teu coração bater. Todo este tempo que te dei a mão e entrelaçava os meus dedos nos teus, esperava sentir o pulsar desse teu musculo que te mantem viva. Essa coisa a que chamam de coração, essa coisa a que chamam de casa de amores. Essa coisa que dizem nos faz sentir especiais.
A delicadeza em cada gesto teu, a ternura em cada palavra que deitas cá para fora, o corpo que se encosta ao meu, o arfar, o suor que se mistura com o meu. A saliva que troca de boca, a língua que beija os dentes, que beija o céu da boca, que beija o rosto de quem amas. Este que digo ser eu, gosta de ti. De cada pedaço que em ti reside. Cada coisa que tu és.
A subtileza do teu olhar encanta-me a alma.
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