És tu tão estranha como eu?
Tão intensa como eu?
Tão modesta como eu?
Tão humilde como eu?
Tens em ti, oh delicioso pedaço de carne, o desejo de aventuras? Tens em ti as lágrimas do desejo? As lágrimas do orgasmo? Tens em ti os abraços do carinho? Os abraços do amor? Tens em ti os beijos do silencio? Os beijos da maravilha da vida? Tens em ti tudo o que não se nomeia por palavras? Tens os sentimentos em dia?
A capacidade que sempre gostei de ver em ti, na pessoa que sempre mostraste ser aos meus olhos, era esse olhar ardente, esses lábios safados, esse corpo desejoso por outro. Sempre gostei da voz suave ao meu ouvido, das estranhezas que guardavas só para mim e confessavas só a mim. Sempre soubeste como acender o fogo dentro de mim, o desejo de te deter em palavras, em desejos sexuais. Gostava quando as minhas palavras te faziam chorar, quando o delicado e carinhoso amor te enchia o peito de força, de humildade, de grandeza e satisfação.
Que a coroa nunca te deixe de servir e que o pedestal em que te coloquei nunca se parta.
É preciso muita coragem para ser-se carinhoso.
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