Há momentos em que o teu rosto me assombra as memórias que tenho sobre o amor. Outras vezes simplesmente é o remédio milagroso que me cura das mazelas do dia-a-dia. Esse teu rosto, esse pedaço de corpo que alberga esses olhos, os lábios amaldiçoados pela amargura da vida, as orelhas que já ouviram de tudo e o nariz que por tantos anos respiraram fragrâncias de perfume, ou os cheiros de dois corpos suados, ou os aromas da natureza.
Esse teu rosto é a arma secreta que as minhas memórias usam para não me esquecer de com o que é que se parece o amor.
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