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segunda-feira, junho 23

Este beijo suave...


Sobre o céu estrelado a companhia não podia ser mais gloriosa. Tu! Tu que com tanto carinho o peito me enches, com tanto amor me acalmas os nervos, com um beijo me fazes sentir de novo o ar com o seu doce e delicado sabor salgado. Ao mesmo tempo que me dás tanto e me pedes tão pouco e sendo eu igual, fico quase sem jeito, sem modos, sem palavras, sem falas, sem conversas, sem olhares. Sem nada por onde possa dizer: - Nem um beijo me dás!

Esses teus braços tão finos e suaves, tão cheios de bochecha muscular encantam-me o espírito, alegram-me a alma, enchem-me de força. Esses mesmos braços com que me abraças apertadamente, com força, com vinco e sem qualquer medo. Queres que te sinta, que sinta todo o teu amor bem junto do teu corpo, bem junto de ti. Enquanto sorris para mim e me apertas contra esse teu belíssimo corpo eu vou pensando: - Que sorte que tenho de tu me teres dado a mão.

E como tu és uma mulher que por vezes também tem as suas necessidades de menina-princesa, são os meus braços à tua volta e o peito encostado ao teu ouvido que permanece a maior parte do tempo. Dizes tu com esse carinhoso tom de voz: - Preciso de mimo, Pedro!

Este beijo suave que te deixo sobre a testa quente, não é de despedida, meu amor, é antes uma das minhas maneiras de te mostrar que me preocupo contigo. Que também choro por não conseguir ouvir as palavras deliciosas que o meu coração tanto te quer dizer.

Quantas vezes terei eu de te beijar?
Quantas vezes terei de me declarar?
Quantas vezes terei de dizer?: - Foi o teu sorriso que me despertou o interesse em ti.

1 comentário:

  1. As coisas mais simples são as que mais depressa nos despertam o interesse! :)

    (Encontrei aqui o e-mail do teu blogue, vou enviar para lá a resposta, sim? ;) )

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