Páginas

terça-feira, março 4

O meu mais (in)delicado amor...


E se eu eu te contar que és importante para mim? Acreditarias no que te chegasse a dizer?
És a única mulher que até hoje me deu o peito não como um sitio de prazer, mas como um canto seguro e delicado onde pudesse descansar a cabeça. Foste a única a conseguir tirar-me as preocupações da cabeça, foste a única a conseguir fazer-me realmente descansar, desarmar o coração da cabeça, arrancar a dor do peito, a ânsia dos pulmões e a vida perturbada da ponta dos dedos.

Foste a única que ao passar as mãos pelo meu rosto me devolveste a inocência que a vida teima em levar-me.

E se eu te contar que és única?
Acreditas nas minhas palavras?
Acreditarias nas histórias que tenho para te contar?
AS coisas maravilhosas que os teus risos me fazem sentir?
Saberás porventura o que realmente o meu coração sente?
És a única capaz de me abraçar com força.
Amparas-me com uma magia tão cuidada, tão teimosa e delicada.

O teu mais suave gesto. O meu mais (in)delicado amor.

Sem comentários:

Enviar um comentário