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terça-feira, janeiro 22

Gelo da pedra...


No dia em que o teu corpo se tornar frio, também o meu delicado coração se ficará pelo gelo da pedra. Quando as palavras te saírem amargas da boca sentirei em mim uma queda. Sentirei o corpo a soltar-se da alma como se nunca para ela quisesse voltar já mais. É o teu corpo que me aquece nas noites frias, nas noites em que a tempestade e o vento frio se levanta com intensidade. Quando me deito ao teu lado juro que posso sentir o brilho a sair-te do corpo. O fogo que te mantém acesa nesta vida, neste mundo que respira doença de alma. 

Observo o teu respirar, os movimentos suaves do teu corpo. Vigio as tuas mãos e os sítios onde as colocas com tanta avidez. Perdoa-me no dia em que souberes os meus defeitos, os meus pecados. Só posso agora dizer que não encontrei ninguém que me fizesse tanto ao coração e à cabeça como tu.

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