O hoje é curto, é longo. Cada pedaço do tempo envenena o futuro que parece arrear o mundo dos nossos pés. A vida está-nos no peito, tal e qual a saudade que dá compridos abraços ao passado. Lentamente se vai perdendo e amando novos amores, novos gostos, novos frutos de sementes passadas. O corpo torna-se alvo de aconchego, de refúgio.
É assim que vejo o teu corpo, o teu peito, o jeito e a maneira como colas o teu tronco ao meu, quando as noites se fazem frias e desconfortantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário