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sexta-feira, julho 20

Pelo braço...


Tento sempre ser, sempre que possível, a pessoa mais aliviada da vida. Dando liberdade para tudo e alguma coisa, até que se atingem limites e esses limites devem ser respeitados, continuando a ser sinceros e directos. Formo contigo um casal, mas como todo o casal há limites e certos afazeres. Eu não tiro a minha mão diante de ti, nem largo a tua mão quando te agarras a mim. Peço-te sempre que me seguras pelo braço que me pegues antes pela mão. Para que um dia mais tarde possa recordar a sensação de te segurar pela mão e não ser seguro pelo braço.

Mesmo que muitas vezes me apeteça ir embora e deixar-te a chorar ou chateada, fico contigo, até que as coisas se tornem de novo a harmonia que sempre espero que haja. A cruz carrego-a eu, apoiando-a por momentos em cima dos teus ombros, para que possas sentir o peso daquilo que nos faz manter juntos.

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