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quarta-feira, junho 13

Como conseguimos...


Como podemos viver juntos e continuar a ter o mesmo sorriso que temos quando nos olhamos nos olhos, quando nos cumprimentamos depois de um dia inteiro sem nos vermos? Como conseguimos isto e tantas outras coisas? Seguro-te pela mão e sinto tão bem o teu coração bater. O palpitar pausado que faz, a tua leve respiração que me acalma o corpo e a ansiedade de soltar apalavras. Palavras calmas, amorosas, tranquilas e que te deixam sempre de um esboçado sorriso carinho no rosto.

Fico feliz, mas o que realmente sinto é um sentimento ainda mais complexo, ainda superior à apalavra amor ou à palavra paixão, à palavra ansiedade, à palavra distância, à palavra medo, à palavra preocupação, à palavra borboletas-na-barriga. O que sinto quando me ponho a admirar a tua beleza, a tua naturalidade é de me deixar sem palavras, sem um sentimento digno de ser prenunciado. Gosto de ti e mesmo assim não chega. Admiro-te a beleza, o olhar, a personalidade que ganhas a cada dia. E mesmo assim todas estas palavras ou quais quer outras não chegarão para te descrever bem aquilo que na realidade sinto por ti.

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