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quarta-feira, maio 9

A minha casa...


A minha casa é a tua casa. A minha cama é o teu castelo. Os segundos passam e tornam-se únicos. Continuo deitado na cama a pensar em ti. A pensar em tudo o que ainda não consegui esquecer. Tudo o que desde o primeiro dia dissemos um ao outro. Os olhares estranhos que tínhamos. Algumas vezes finjo viver em outros tempos com a tua presença. Por vezes comparo-te a Inês de Castro, não te imagino morta, mas imagino como seria. Que amor é este tão estranho que tenho por ti, este que me deixa agarrado a ti sem nunca te querer largar a mão. 

Sinto-te como mulher, como alguém que quero para partilhar os pares de dias, de anos até que o coração pare. Olho-te nos olhos e apercebo-me de que já passaste por tanto e por tanto ainda vais passar. E quando te começas a diminuir é quando do meu coração se soltam lágrimas de tristeza por dizeres as coisas que dizes a teu respeito.

Irei até ao fim do mundo para manter esse sorriso tímido e forte no rosto.

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