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terça-feira, agosto 24

Os poucos abraços...


Os poucos abraços que me dás, servem sempre de um consolo bastante gratificante. Um saciar de amor como quando acontece com a água na garganta seca. Chega-te a mim, e beija-me com carinho as bochechas rosadas que suporto todos os dias. Acaricia-me os cabelos. Deixa-me de seguida deliciar-te com beijos nos teus lábios, no teu pescoço. Passar a mão pelos teus cabelos que começam a perder a cor. Revê-los nas minhas mãos, passando por entre os dedos, os restos de cabelo que faltam cair sobre os teus ombros novamente.

Não quero que a chuva pare. Quero que venha e se deixe ficar por mais um bocado, sentindo-a contigo, de mãos dadas enquanto o sol se põem ao fundo, bem para lá daqueles montes.

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