Não me importa o que eras ou quem foste. Se não, respirar de contente por ao teu lado estar, a sorrir. Importa agora sim, o que és neste momento, onde os ponteiros dos relógios se vão movendo sem esperar por nós. Criando um tempo que para trás ficou. Não quero o tempo eterno, não quero o infinito nem o maravilhar da vida em si, se não que o tempo seja puro e verdadeiro. Tempo que nos leve com ele, ou que nos deixe por aqui para sempre, sentido o respirar quente sobre os pescoços de cada um de nós. Olhar nos olhos e sentir aquele calor, mas também o vazio sobre os nossos peitos.
Suspiro nos teus ouvidos, as palavras invisíveis.

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