Estranho as maneiras carinhosas como o teu corpo se chega ao meu e de como os teus braços envolvem o meu tronco na esperança de me aquecer o peito que vai ficando frio. Ele fica frio com a tua ausência, talvez seja por isso que estranho mais o teu corpo junto ao meu do que a cama vazia nos dias em que não estás, ou quando a noite me chama para trabalhar e não posso fazer companhia ao teu calor, à tua alma, ao teu amor.
Por vezes quando te enroscas em mim, quando te aninhas sobre o meu peito encostando a orelha ao meu corpo para sentires o meu coração, sentes de uma maneira ou de outra a calma que te trago, talvez tenha sido por isso que te aproximaste tanto de mim e quando me levanto para ir ao quarto de banho me puxas de novo para a cama, para te confortar, para te preencher o coração com delicadas canções, com deliciosas pequenas histórias inventas para te ver sorrir.
O meu coração é tão delicado como a natureza de um girassol. Quando não há sol deprime, quando há sol enche o peito de forças. Quando não estás sofro de saudades, quando estás ao meu lado volto a sentir de novo a vida a bater-me no peito.
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